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Brasileiros duvidam da proteção online de crianças pelas empresas

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Alana revelou um dado preocupante: nove em cada dez brasileiros não confiam que as redes sociais estejam realmente protegendo crianças e adolescentes na internet. O estudo, conduzido pelo Datafolha, entrevistou mais de duas mil pessoas com idade superior a 16 anos no mês de julho para obter esses insights valiosos.

De acordo com a Agência Brasil, que teve acesso ao relatório, 97% dos brasileiros entrevistados acreditam que as empresas de redes sociais precisam adotar medidas específicas para assegurar a proteção, tais como:

  • Solicitação de comprovação de identidade dos usuários;
  • Melhoria no atendimento e apoio ao consumidor para denúncias;
  • Proibição de publicidade e vendas direcionadas a crianças;
  • Eliminar a reprodução automática e a rolagem infinita de vídeos, como reels ou shorts;
  • Limitar o tempo de uso dos serviços.

As empresas que são responsáveis pelas principais redes sociais no Brasil incluem Meta (Instagram, Facebook, WhatsApp), X (Twitter), ByteDance (TikTok), Snapchat, Discord, Google (YouTube) e outras. Embora não mencionadas diretamente, essas corporações estão no centro das preocupações.

Maria Mello, co-líder do Eixo Digital e coordenadora do programa Criança e Consumo do Instituto Alana, destaca: “A pesquisa e seus resultados expressivos demonstram claramente que a percepção de inércia das empresas, ao não cumprir seu dever constitucional de proteção às crianças e adolescentes no ambiente digital, está impactando negativamente o desenvolvimento integral dessa faixa etária.”

A pesquisa também avaliou a confiança na LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Criada em 2018, esta lei visa controlar a privacidade e o uso de dados pessoais por empresas. No entanto, a pesquisa revelou que oito em cada dez brasileiros sentem que a lei proporciona menos proteção às crianças e adolescentes no Brasil do que em outros países.

Essa insegurança, que os brasileiros sentem em relação às ruas, também se reflete na internet. Ao analisar o impacto das redes sociais na saúde, desenvolvimento e segurança, os números são claros:

  • 93% concordam que as redes sociais estão viciando crianças e adolescentes;
  • 92% acreditam que é extremamente difícil para crianças e adolescentes se protegerem sozinhas contra violência e conteúdos inadequados;
  • 87% afirmam que a exibição de propagandas a crianças e adolescentes nas redes sociais incentiva o consumo em excesso;
  • 86% concordam que os conteúdos mais acessados por jovens atualmente não são apropriados para a idade deles.

Realidade Violada 3: Predadores Sexuais

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